Observamos que o ambiente escolar atual muitas vezes
propicia certas situações que parecem inexplicáveis de imediato. Relatos de que
alunos em regiões periféricas da cidade de São Paulo agem com posturas
impróprias para o ambiente são relatadas diversas vezes para este professor
durante as aulas nas licenciaturas.
Ao tentar debater o tema, questiono os futuros professores: "e como agem os docentes?". A resposta é imediata: “ora, professor, aplicam um
belo de um castigo e mandam para a diretoria”. Em seguida, peço para descreverem
o espaço de vivência desses alunos e, na grande maioria das vezes, trata-se de
comunidades periféricas.
Esse aluno já é excluído do centro urbano e rico, do fácil
acesso, da boa arte, da boa música, das tecnologias, das grifes da moda... Enfim,
do “tudo de bom” do capitalismo. A Escola deve servir de espaço inclusivo. Se
na sua própria comunidade e no seu entorno o aluno é tratado com imposições e
autoritarismo, não será estranho ele adotar essa mesma postura no convívio
social. O reflexo é o que podemos constatar diariamente nos noticiários jornalísticos.
Afinal, a Escola dever ser um espaço de aprendizagem. A Escola deve propiciar o vislumbre de um horizonte possível!
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