Estou acompanhando atentamente as opiniões de políticos,
profissionais e entidades de classe sobre a vinda de médicos estrangeiros para
atuarem no Brasil. Algumas, inclusive, causam preocupações xenófobas. Outras,
mesmo contrárias, demonstram ponderações.
A partilha do conhecimento e do dom profissional deve ser
analisada como um bem à serviço das minorias que são as maiorias em nosso país.
Os médicos brasileiros podem ficar tranquilos: os cubanos não trabalharão no
Albert Einstein, Sírio Libanês ou São Luiz.... Não esquentem suas cabeças, os
seus “colegas” profissionais deixaram os grandes centros especializados
(leia-se: $$) para vocês.
Agora, cuidado, porque se essa onde de impedir profissionais
de atuarem no Brasil pegar, tenho medo dos grandes centros acadêmicos do mundo
(Oxford, Havard, MIT, Le Suborne...) também se acharem no direito de reservar
seus conhecimentos apenas para os seus nativos. Não seria justo?
Digo mais um pouco: como professor, aqui em São Paulo, tenho
uma renda satisfatória que me garante uma vida tranquila. Da mesma forma que
não aceitaria uma proposta de emprego nas regiões mais distantes do centro
financeiro do país, não me incomodaria se professores estrangeiros ocupassem
esses postos.
Deixem os cubanos trabalharem ou avante para o interior!
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