quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Pais e Filhos


Dorme agora,
é só o vento lá fora.
Renato Russo - Pais e Filhos

Neste último sábado, dia 27 de Agosto, durante meu lazer futebolístico vespertino, recebi como convidado um amigo da família, Divino, e seu filho Bruno. Antes, pela manhã, numa rápida visita à nossa casa, Divino ofereceu os préstimos de Bruno para atuar como goleiro em nossas "peladas". Imediatamente, com muito prazer, disse que o convite estava feito.

Já no campo de jogo, de longe, observei a atenção que o pai dava ao seu filho: calçava-lhe as luvas, ajudava com a chuteira, orientava o seu posicionamento e o incentivava para que fizesse o melhor. Na primeira partida, o garoto de 16 sofreu dois gols. Não se abateu. Mesmo assim, logo após o término, Divino não titubeou e posicionou-se atrás do gol de seu protegido.
Imediatamente, alguns colegas disseram que a atitude do pai estava errada. Afinal, não poderia interferir de tal maneira numa desimportante pelada. Analisando os posicionamentos, não posso deixar de dizer que achei a atitude tomada por Divino como ato de amor e carinho dado ao filho. Nós, pais, temos o dever de sempre estar próximos de nossas crias. O que aquele pai fazia era um ato honroso e digno de ser valorizado.
Hoje, nas escolas, observamos os alunos e as alunas com um nível de desrespeito imenso com seus pares, professores, direção e demais funcionários. Dia desses assisti um vídeo que um aluno, em MG, chutou a diretora da escola.... Existem muitas correntes pedagógicas que analisam os pontos de vistas sobre tais posturas e atitudes dos estudantes. Acredito que não tenho bagagem teórica para dissertar sobre o assunto. Porém, não tenho dúvidas de que a presença da família próxima das crianças e dos adolescentes pode prosperar uma possibilidade de novos rumos na escola.
Comigo, com meu irmão, com meus primos e tios, apesar dos defeitos que temos como todo ser humano sabíamos das nossas obrigações de respeito com nossos professores. Nossos pais sempre estavam monitorando nossas atitudes! E é assim que devemos agir...
Bruno é um rapaz educado, respeitoso e de postura invejável. Tratou todos com educação e foi convidado a ser companheiro permanente de nossas tardes de futebol. A regra virou exceção e por isso tornou-se admirável. Infelizmente. Com certeza, a presença do pai e da mãe em seu entorno está sendo um fator preponderante para esta sua boa formação. Não acham!?

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