Na última segunda-feira (25), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) anunciou que vai adotar, a partir de 2018, mudanças para acompanhamento da política de ações afirmativas.
Em nota, a reitoria disse que umas das medidas é a exigência, no momento do registro acadêmico, do preenchimento de autodeclaração consubstanciada pelos estudantes ingressantes na modalidade de vaga para candidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas.
Nessa autodeclaração, o ingressante precisará indicar os elementos que o fazem reconhecer-se pardo, preto ou indígena. “Isso visa a incentivar a reflexão crítica sobre o pertencimento étnico e as políticas de inclusão para o ensino superior”, explica a UFMG.
Além disso, uma Comissão Permanente para Acompanhamento da Política de Inclusão e de Ações Afirmativas será instalada.
A instituição optou pelas mudanças depois de receber uma denúncia, publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, no último domingo (24), de que alunos brancos estão ingressando no curso de Medicina da UFMG pelo sistema de cotas.
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